"Na natureza nada se cria,
nada se perde,
tudo se transforma."

Antoine Lavoisier

Quem Somos

A IPE – Inteligência em Projetos Ecológicos nasceu no dia 05 de junho de 2018 com o propósito de participar ativamente no desenvolvimento sustentável, garantindo um futuro digno e próspero para as próximas gerações.

Surgiu através da união de um engenheiro ambiental e um engenheiro florestal com ideias e princípios afins, buscando inovar no mercado da sustentabilidade, através de soluções ambientalmente corretas, que sejam viáveis economicamente e socialmente justas.

Localizada na cidade de Campo Grande/MS, a empresa desenvolve soluções para os desafios encontrados para harmonizar nossas relações com a natureza, contribuindo para a manifestação de uma sociedade mais saudável e capaz de integrar conceitos e tecnologias a fim de um propósito comum, diferenciais que fazem de nossas ações um compromisso sério e repleto de inovação e pioneirismo.

Missão

Oferecer soluções sustentáveis para otimizar o uso dos recursos naturais de forma consciente, reduzindo os impactos ambientais e garantindo a saúde da população e o equilíbrio dos ecossistemas.

Visão

Ser referência em sustentabilidade no cenário nacional.

Valores

Responsabilidade e compromisso com clientes e colaboradores
Integridade e respeito com a sociedade e meio ambiente
Eficiência e praticidade na execução dos trabalhos

conheça

Nosso Time

Hugo Henrique de Simone Souza

Engenheiro ambiental | Doutor em tecnologias ambientais

Gabriel Freitas Schardong

Engenheiro Florestal

Quem Atendemos

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Contato

Telefone: (67) 992378139
Email: ipe.sustentabilidade@gmail.com

Aqui a gente te Explica

Energia do Futuro

O Sol é uma fonte inesgotável de energia limpa, e a geração de energia elétrica através da luz solar apresenta imenso potencial de redução dos impactos ambientais, apresentando uma excelente eficiência e viabilidade econômica, podendo ser utilizada de forma distribuída.

COMO É A GERAÇÃO DA ENERGIA?

As placas solares são formadas por células fotovoltaicas compostas de silício cristalizado, que que convertem a radiação solar em corrente elétrica. Essa energia gerada passa pelos cabos em forma de corrente contínua, até chegar ao inversor que por sua vez converte essa corrente de contínua para corrente alternada.

A corrente alternada é a energia elétrica pronta para o consumo e abastecimento da maioria dos equipamentos eletroeletrônicos.

CONSUMO E ARMAZENAMENTO DA ENERGIA

Nos sistemas conectados à rede da concessionária, quando a geração de energia pelo sistema fotovoltaico é maior que o consumo momentâneo da unidade em que o sistema está instalado, o excedente é injetado na rede e depois será compensado na fatura de energia (ON-GRID). Já nos sistemas OFF-GRID esse excedente precisa ser armazenado para poder ser utilizado em momentos em que não há geração, como por exemplo, à noite, portanto são utilizadas baterias.
 
  • SISTEMAS ON GRID
Este tipo de sistema é ligado à rede pública de distribuição de energia. Toda energia gerada que não for consumida será disponibilizada à concessionária, que irá “armazenar” a sua energia, e durante o momento de consumo que não houver geração, a energia retorna da rede pública para o seu ponto de consumo.
O balanço da energia injetada e consumida da rede é feito de forma automática, e para isso, a concessionária realiza a troca do medidor instalando um medidor bidirecional, logo que o sistema de geração solar é implementado no imóvel.
 
  • SISTEMAS OFF GRID
Os sistemas OFF-GRID também são conhecidos como sistemas independentes por não estarem ligados a rede pública. Nos sistemas OFF-GRID, são utilizados os mesmos componentes dos sistemas ON-GRID, que incluem os módulos fotovoltaicos e os inversores, porém, além disso, será necessário também basicamente um banco de baterias e um controlador de carga.
Neste caso, o banco de baterias é utilizado para garantir o armazenamento da energia gerada. Eles funcionam como se fossem a rede da concessionária, permitindo energia estável e ininterrupta. Já os controladores de carga são responsáveis por entregar uma tensão estável para o banco de baterias, uma vez que a tensão na saída dos módulos varia ao longo do dia, de acordo com as condições climáticas.

VIABILIDADE ECONÔMICA E GARANTIA

O investimento no sistema fotovoltaico, apresenta em média um período de retorno (payback) de 3 a 5 anos, de forma que o payback é ainda mais rápido nos sistemas de maior consumo, gerando uma economia por escala.
 
Os módulos fotovoltaicos apresentam uma garantia contra defeitos de fabricação de 10 anos e uma garantia de eficiência de 80% da sua capacidade de produção durante 25 anos. Isso torna o sistema bastante viável, ao passo que ao longo do tempo o lucro decorrente do investimento no setor solar é muito grande.

DIMENSIONAMENTO E PROPOSTA

Não perca tempo, aproveite e nos solicite um orçamento, no qual vamos dimensionar um sistema para atender ao seu consumo. Entre em contato conosco para te encaminharmos uma proposta.
Precisamos apenas que você nos informe:
  • Email ou whats app:
  • Foto da conta de energia elétrica (nítida e legível, tanto no cabeçario quanto no histórico anual de consumo).
  • Tipo de cobertura onde serão instalados os painéis fotovoltaicos (ou se será estrutura no solo):
A partir da sua proposta você pode selecionar a melhor forma para pagamento, que dentre as diversas condições há inclusive opções de financiamento com taxas reduzidas e específicas para o setor.

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O QUE É O GERENCIAMENTO DO RESÍDUOS SÓLIDOS?

O gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação final e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

RESÍDUO OU REJEITO?

Resíduo sólido é todo material, substância ou objeto que foi descartado, resultante das atividades humanas em sociedade. A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características.
Segundo a norma NBR 10004/04 da ABNT, classifica os resíduos nos seguintes grupos: Resíduos Classe I – Perigosos Resíduos não perigosos não inertes (Classe II A) Resíduos não perigosos inertes (Classe II B).
 
Neste sentido, os rejeitos são apenas os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
 
Já os materiais recicláveis são transportados para um centro de reciclagem ou recolhidos porta a porta e depois separados, limpos e reprocessados em novos materiais. Os materiais mais reciclados são o vidro, o metal, o papel e o plástico. Em relação aos resíduos sólidos orgânicos, é possível aplicar os procedimentos de compostagem.

GESTÃO INTEGRADA

A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um conjunto de metodologias com vista à redução não só da geração e eliminação de resíduos, como do melhor acompanhamento durante todo o seu ciclo produtivo. Desta forma, para a gestão integrada é necessário considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Assim, o processo de gestão integrada envolve as seguintes etapas:
 
  • Não geração
  • Redução
  • Reutilização
  • Reciclagem
  • Tratamento
  • Disposição final
 
Nesse contexto, a melhoria na gestão voltada a não geração dos resíduos passa a ter uma importância estratégica a ser alcançada. A política nacional de resíduos sólidos (lei 12.305 de 02 de agosto de 2010 – PNRS) prevê a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.

DESTINAÇÃO

Cada resíduo tem uma destinação adequada de acordo com as características e o tipo de material de origem. Hoje muitos dos materiais já possuem valor de mercado, podendo o resíduo ser comercializado, e reciclado, voltando para a cadeia produtiva, reduzindo as perdas e desperdícios dos recursos naturais.
 
Quanto aos materiais que não podem ser reciclados, esse é um grande desafio no qual todos nós devemos colaborar, seja encontrando formas de reduzir o consumo, criando condições de reaproveitamento, ou até mesmo desenvolvendo novas técnicas que possam finalmente viabilizar a sua reciclagem.
 
Até então, os materiais classificados como rejeitos são destinados a aterros sanitários como forma de disposição final, porém muito do que vai para o aterro ainda é composto por restos de alimentos e outros resíduos orgânicos, que poderiam estar sendo compostados, gerando novos produtos como o solo vegetal e o biofertilizante.

COMPOSTAGEM E BIODIGESTÃO

A compostagem é o processo de decomposição dos resíduos sólidos orgânicos feita em ambientes controlados, como no caso do uso de composteiras domésticas do tipo minhocário (geralmente com minhocas californianas), ou até mesmo em larga escala na qual existem diferentes técnicas. O processo de compostagem ocorre na presença de oxigênio, ou seja, é um processo aeróbio.
 
Já os biodigestores são sistemas de digestão anaeróbia (ausência de oxigêncio) que trata os resíduos sólidos orgânicos (restos alimentares, esterco animal e fezes humanas) no local de geração, através de um consórcio de microrganismos totalmente submersos em água que decompõe os resíduos orgânicos, produzindo biogás e efluente orgânico líquido.

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ÁGUA - FONTE DE VIDA

Conhecida também como “elemento da vida” a água é essencial para garantir a existência de vida na Terra. Em torno de 70% da superfície do planeta Terra é coberto por água, mas deste total apenas 2,7% é água doce, e ainda, apenas 0,1% da água doce encontra-se disponível para o uso.

No Brasil, grande parte da população urbana dispõe do serviço de abastecimento público de água. Porém, existem algumas demandas em nossas residências e empresas que não necessitam de água potável. Por isso, a captação de água da chuva surge como uma opção para reduzir o consumo de água potável. Preservar os recursos hídricos é preservar a nossa existência.

ÁGUA DA CHUVA

No meio urbano é cada vez mais frequente a ocorrência de enchentes, e uma das principais causas desse problema recorrente é a impermeabilização do solo que impede a água de infiltrar até o lençol freático.
 
Parte deste volume de água que precipita através das chuvas poderia estar sendo captado e armazenado para utilização em fins não potáveis, solucionando a problemática das enchentes e otimizando o uso deste recurso. Além de economizar em sua conta de água, você reduzirá os impactos ambientais de sua edificação e do seu entorno.
 
Por ser proveniente da chuva, a água obtida não é considerada potável, podendo conter desde partículas de poeira e fuligem, até folhas e sujeitas maiores. Portanto, é considerada água não potável. Porém, é possível que seja utilizada, como por exemplo, para lavagem de pisos, irrigação de áreas verdes, descarga dos vasos sanitários etc. A depender da qualidade requerida, pode-se aplicar técnicas de filtração e desinfecção para a água da chuva, garantindo melhores condições para as diversas finalidades selecionadas.

CAPTAÇÃO E ARMAZENAMENTO DA ÁGUA

A água da chuva deve ser coletada a partir dos telhados e coberturas onde não há circulação de pessoas, e conduzida para a cisterna através de calhas e tubos de queda. É indicada a utilização de um filtro separador de folhas, que retém as partículas grosseiras que estavam depositadas sobre a cobertura, mantendo a passagem da água para o reservatório.
 
Há diversas opções de tratamento da água, a depender da finalidade de uso que terá, sendo as técnicas mais recomendadas a filtração e a cloração. Além disso, existem diversos modelos e tamanhos de reservatórios, que incluem cisternas pré-fabricadas ou construídas. E ainda, existem inúmeros outros componentes que contribuem para a garantia da qualidade do sistema, como freio d’água, sifão ladrão, conjunto boia-mangueira, bombas etc.

DEMANDA PARA FINS NÃO POTÁVEIS

A água captada pode ser utilizada para fins menos nobres a depender do seu tratamento, tais como:
  • Irrigação de áreas verdes;
  • Lavagem de pisos, veículos etc.;
  • Enchimento de piscinas (até 1/3 do volume total);
  • Lavagem de roupas;
  • Descarga de bacias sanitárias, entre outros.

ECONOMIA E PROTEÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

A captação de água da chuva é vantajosa não apenas do ponto de vista ambiental, por reduzir o consumo de água potável (e consequentemente reduzir o consumo de insumos) e atenuar o problema das enchentes, mas também do ponto de vista econômico.
 
A conta de água é cobrada levando em conta o seu consumo de água proveniente da rede pública de abastecimento, sendo cobrada também uma taxa de esgoto. Ou seja, se você está utilizando água potável para irrigação de jardim ou lavagem de pisos, está tento um custo excessivo com água e esgoto, enquanto poderia manter a utilização da água potável para usos mais específicos como comer, cozinhar, tomar banho, e utilizar a água da chuva para fins menos nobres.
 
Vale ressaltar, que em alguns municípios, como é o caso de Campo Grande/MS, existe o IPTU ecológico ou IPTU verde, que oferece descontos de até 10% no IPTU para locais que disponham de determinadas medidas, incluindo: sistema de captação de água da chuva e/ou de reuso de água, sistema de aquecimento solar, sistema de energia solar fotovoltaica, construções com material sustentável.
 
Tudo isso gera uma economia significativa no seu bolso, entre em contato conosco e solicite um orçamento.

DIMENSIONAMENTO E PROPOSTA

Para o dimensionamento de um sistema que atenda a sua demanda a IPE realiza um estudo de acordo com a dados pluviométricos da sua região, a sua área de captação, e a sua demanda de uso desta água.
 
Este estudo indica o volume ideal de armazenamento, a fim de identificar o seu melhor custo-benefício, otimizando a relação entre o valor investido e o potencial de aproveitamento ao longo do ano. Este levantamento acompanha ainda da proposta com orçamento para a implantação do sistema de captação de águas pluviais.

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LICENÇAS AMBIENTAIS

O licenciamento ambiental é um importante instrumento da gestão pública em que é exercido um controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Através dele há a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade do meio ambiente, nos seus aspectos físicos, socioculturais e econômicos.
 
O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou atividades que empregam recursos naturais ou que possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. É um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a localização, instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades.
 
A responsabilidade pela concessão das licenças fica a cargo de órgãos municipais, estaduais e, a depender do caso, também do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), quando se tratar de grandes projetos, como é o caso dos empreendimentos de geração de energia.

ETAPAS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

As etapas do licenciamento ambiental podem variar de nomenclatura para uma mesma modalidade de licença de acordo com o órgão ambiental licenciador. Basicamente, o processo é constituído de três tipos de licenças:
 
· Licença Prévia (LP)
· Licença de Instalação (LI)
· Licença de Operação (LO).
 
As licenças prévia, de instalação e operação poderão ser emitidas sequencialmente ao longo das etapas ou fases do empreendimento, enquanto as autorizações ambientais, licença única e licença simplificada poderão realizar todas essas fases simultaneamente, gerando apenas um documento.
 
Essas e outras modalidades de regularização podem receber diferentes conceitos e aplicações de estado para estado, podendo depender de parâmetros como impacto ambiental, porte, potencial poluidor, localização, e tempo de duração da atividade.

NOS INFORME A SUA DEMANDA

A IPE desenvolve estudos e projetos conforme a sua demanda. Temos experiência em projetos de licenciamento ambiental em diversas áreas, além de uma rede de parceiros multidisciplinar, com o objetivo de viabilizar a implantação e operação de sua atividade ou empreendimento.
 
Entre em contato e solicite já um orçamento.

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INDIVÍDUO E COLETIVIDADE

Educação ambiental é uma ferramenta na qual o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências, voltadas para a conservação do meio ambiente e manutenção da qualidade de vida da população.
 
Objetiva imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social sobre sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar a tomada de consciência da realidade global e dos efeitos dessa relação entre o ser humano e a natureza.
 
Assim, a educação ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído.

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Ao lado de seus princípios e objetivos, a grande importância da educação ambiental reside na atuação consciente dos cidadãos. No ambiente escolar ela possui grande importância visto que desde cedo as crianças aprendem a lidar com o desenvolvimento sustentável, e com isso, acreditamos na construção de um futuro mais digno para as próximas gerações.
 
Desta forma, a importância da educação ambiental é cada vez mais evidente na sociedade, e num país continental como o Brasil, com uma natureza exuberante e riquíssima, devemos intensificar as ações de educação ambiental a fim de garantir a qualidade dos ecossistemas e da saúde da população.
 
A industrialização, a globalização, o mundo capitalista, o consumismo desenfreado, a existência de comunidades sem estrutura adequada, todas essas situações contribuem para uma crise ambiental, e com isso, a educação ambiental deve ser inserida na sociedade ao ponto de ser transformada em sinônimo de cidadania, sendo um direito de todos. Somos chamados a aprender e a educar!

NOSSAS AÇÕES

Dentre as ações de educação ambiental que desenvolvemos, a IPE trabalha com diferentes estratégias específicas para cada público-alvo, que pode ser crianças, adultos, empresas etc., permitindo uma integração e debates sobre temas atuais e pertinentes.
 
As iniciativas de educação ambiental, quando bem orientadas, estabelecem não somente critérios e ações eficazes para o crescimento de indivíduos e negócios, mas também transforma o conhecimento através de ferramentas e compartilhamento de informações.
 
Ou seja, podem ser desenvolvidas palestras para clarificar ideias sobre temas específicos, ou até mesmo a visitação a espaços naturais e áreas verdes, hortas comunitárias, parques e hortos, para o desenvolvimento de atividades no local, e ainda, é possível a realização de mutirões para recolher resíduos sólidos dispostos de forma inadequada, e inclusive podem ser utilizados jogos para aumentar a dinâmica entre os participantes. Também promovemos ações e atividades envolvendo datas comemorativas, como dia mundial da água, dia da árvore etc.

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O QUE É O GERENCIAMENTO DO RESÍDUOS SÓLIDOS?

O gerenciamento de resíduos sólidos é o conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento, destinação final e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos.

RESÍDUO OU REJEITO?

Resíduo sólido é todo material, substância ou objeto que foi descartado, resultante das atividades humanas em sociedade. A classificação de resíduos sólidos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem, de seus constituintes e características.
Segundo a norma NBR 10004/04 da ABNT, classifica os resíduos nos seguintes grupos: Resíduos Classe I – Perigosos Resíduos não perigosos não inertes (Classe II A) Resíduos não perigosos inertes (Classe II B).
 
Neste sentido, os rejeitos são apenas os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
 
Já os materiais recicláveis são transportados para um centro de reciclagem ou recolhidos porta a porta e depois separados, limpos e reprocessados em novos materiais. Os materiais mais reciclados são o vidro, o metal, o papel e o plástico. Em relação aos resíduos sólidos orgânicos, é possível aplicar os procedimentos de compostagem.

GESTÃO INTEGRADA

A Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um conjunto de metodologias com vista à redução não só da geração e eliminação de resíduos, como do melhor acompanhamento durante todo o seu ciclo produtivo. Desta forma, para a gestão integrada é necessário considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, sob a premissa do desenvolvimento sustentável. Assim, o processo de gestão integrada envolve as seguintes etapas:
 
  • Não geração
  • Redução
  • Reutilização
  • Reciclagem
  • Tratamento
  • Disposição final
 
Nesse contexto, a melhoria na gestão voltada a não geração dos resíduos passa a ter uma importância estratégica a ser alcançada. A política nacional de resíduos sólidos (lei 12.305 de 02 de agosto de 2010 – PNRS) prevê a redução na geração de resíduos, tendo como proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos sólidos e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos.

DESTINAÇÃO

Cada resíduo tem uma destinação adequada de acordo com as características e o tipo de material de origem. Hoje muitos dos materiais já possuem valor de mercado, podendo o resíduo ser comercializado, e reciclado, voltando para a cadeia produtiva, reduzindo as perdas e desperdícios dos recursos naturais.
 
Quanto aos materiais que não podem ser reciclados, esse é um grande desafio no qual todos nós devemos colaborar, seja encontrando formas de reduzir o consumo, criando condições de reaproveitamento, ou até mesmo desenvolvendo novas técnicas que possam finalmente viabilizar a sua reciclagem.
 
Até então, os materiais classificados como rejeitos são destinados a aterros sanitários como forma de disposição final, porém muito do que vai para o aterro ainda é composto por restos de alimentos e outros resíduos orgânicos, que poderiam estar sendo compostados, gerando novos produtos como o solo vegetal e o biofertilizante.

COMPOSTAGEM E BIODIGESTÃO

A compostagem é o processo de decomposição dos resíduos sólidos orgânicos feita em ambientes controlados, como no caso do uso de composteiras domésticas do tipo minhocário (geralmente com minhocas californianas), ou até mesmo em larga escala na qual existem diferentes técnicas. O processo de compostagem ocorre na presença de oxigênio, ou seja, é um processo aeróbio.
 
Já os biodigestores são sistemas de digestão anaeróbia (ausência de oxigêncio) que trata os resíduos sólidos orgânicos (restos alimentares, esterco animal e fezes humanas) no local de geração, através de um consórcio de microrganismos totalmente submersos em água que decompõe os resíduos orgânicos, produzindo biogás e efluente orgânico líquido.

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CONCEITO

Agroflorestas biodiversas são sistemas sintrópicos, ou seja, busca harmonia e equilíbrio entre o sistema de produção e o meio ambiente. Se trata da produção de diversos tipos de alimentos, em um mesmo espaço e tempo, respeitando a sucessão ecológica e estratos de ocupação vertical da área, aliado sempre ao aumento da biodiversidade do ecossistema.
Assim, em resumo, é um sistema que parte do simples ao complexo, que se inicia com o manejo do solo, e chega a um estágio de regeneração de uma floresta, onde é possível perceber as características originais de cobertura do solo, da microfrauna ativa, com a presença das micorrizas, além de plantas ocupando diferentes estratos, alta densidade, e fauna presente, ou seja, se trata de um ecossistema equilibrado e completo.

PRINCÍPIOS

  • Maximizar a fotossíntese, através da alta densidade de indivíduos
  • Sucessão natural
  • Cobertura de solo
  • Concentrar energia e gerar biomassa
  • Ecofisiologia das plantas

DIVERSIDADE

A diversidade nos SAF’s está presente em todas as esferas. Uma característica muito importante é a estabilidade ou sustentabilidade ecológica, resultante da dessa diversidade biológica promovida pela presença de diferentes espécies vegetais e/ou animais, que exploram nichos diversificados dentro do sistema.
 
A diversidade de espécies vegetais proporciona cobertura de solo através da deposição de camada densa de material orgânico, gerada continuamente pela queda de folhas e ramos das diferentes culturas. Isso aumenta a proteção do solo contra a erosão, diminui o escorrimento superficial da água de chuva aumentando o seu tempo de infiltração, reduz a temperatura do solo, aumenta a quantidade de matéria orgânica e, consequentemente, melhora as suas propriedades químicas, físicas e biológicas.
 
Além disso, como importância ambiental pode-se citar a conservação dos remanescentes florestais, conservação das espécies arbóreas de valor ecológico (proteção e alimentação à fauna, espécies endêmicas e espécies em extinção), conservação de nascentes e cursos d’água, substituição das matas ciliares mantendo a função de proteção e, atuação de corredores ecológicos interligando fragmentos florestais.
 
Como função social os SAF’s quando implantados em um determinado local ou região, possuem uma importante função de fixação do homem ao campo, além da melhoria das condições de vida, promovida pela diversidade de produção (produtos agrícolas, florestais e animais), e da conservação das espécies arbóreas medicinais e frutíferas.
 
Assim, aumenta a diversidade da produção, por não focar em apenas uma cultura, produzindo, por exemplo, uma variedade de alimentos desde raízes, folhas, frutos e sementes, além de madeira e outros produtos florestais não madeireiros, com produtos inclusive que apresentam potencial artístico para artesanatos. Ou seja, quando comparados aos monocultivos, geralmente os SAF’s produzem maior número de serviços e produtos para o consumo humano.
 
Do ponto de vista econômico, os SAF’s apresentam alta viabilidade, devido a produção ser descentralizada, não apenas em um produto ou período. Desta forma, promove uma maior estabilidade econômica pela redução dos riscos e incertezas de mercado. Neste caso, a escolha das espécies utilizadas nos SAF’s deve ser baseada num estudo de mercado para detectar os produtos de maior aceitação e venda em determinadas épocas do ano, que varia para cada região. Além disso, deve-se atentar à possíveis adversidades, como condições climáticas extremas ou ataques severos de algum agente natural, decorrente de possíveis desequilíbrios no sistema.

APLICABILIDADE

O SAF é um princípio, e pode ser aplicado em qualquer escala, desde cultivos em vasos, pequenas hortas, e principalmente em grandes áreas. Para cada caso será um manejo específico, com diversidades e consórcios desenhados para aquela área, a fim de atender a determinadas demandas.

AGRICULTURA DO FUTURO

A agricultura convencional, ou artificial, ainda se faz necessária para atender a alta demanda mundial, porém já existem estudos que comprovam o impacto e a degradação que esse método convencional gera ao meio ambiente. Desta maneira, a agrofloresta vem como uma alternativa para continuar a produção, com mudanças de conceitos e paradigmas, inclusive sobre os nossos hábitos de consumo e de alimentação, bem como sobre o manejo dos recursos naturais.

CULTIVE ESSA IDÉIA

Aproveite essa oportunidade e entre em contato com a IPE, saiba como começar a cultivar com abundância e em harmonia com a natureza.